HB é incluído na linha de cuidados para atender doentes renais crônicos

Tratamento será facilitado e evolução da doença pode mudar, com a adoção de novas medidas no hospital

Danieli Aguiar
Por Danieli Aguiar 3 Min Leitura
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Imagem: Davidyson Damasceno/Iges-
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O Hospital de Base, administrado pelo IgesDF, foi incluído na rede pública encarregada de prestar serviços na Linha de Cuidados da Doença Renal Crônica, que envolve pacientes em estágio final da doença.

A decisão foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal de segunda-feira (22). Trata-se da Deliberação n.º 16, aprovada em 10 de maio, por unanimidade, pelo plenário do colegiado de gestão da Secretaria de Saúde do Distrito Federal.

Além do Hospital de Base, foram incluídos na linha o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), também administrado pelo IgesDF, o Hospital Universitário de Brasília (HUB) e o Hospital da Criança de Brasília (HCB).

A decisão da Secretaria de Saúde ajudará a definir melhor o percurso assistencial para os pacientes renais e as funções de cada unidade. A construção desse percurso facilitará o cuidado do paciente, podendo mudar a evolução da doença e favorecer o cuidado integrado” Cristiane Gico, chefe da unidade de nefrologia e transplante do Hospital de Base.

Jornada do paciente

De acordo com Gico, as linhas de cuidados são padronizações técnicas que explicitam informações relativas à organização das ações de saúde no sistema. Nessas informações, incluem-se as rotinas do itinerário (jornada) do paciente, a exemplo das informações relativas às atividades de promoção, prevenção, tratamento e reabilitação, a serem desenvolvidas pela equipe multidisciplinar de cada serviço de saúde.

A chefe da nefrologia do Hospital de Base acrescentou que as linhas de cuidado viabilizam a comunicação entre as equipes, serviços e usuários de uma rede de atenção à saúde, com foco na padronização de ações, organizando uma continuidade assistencial.

As linhas de cuidado têm os objetivos de orientar o serviço de saúde para centrar o cuidado no paciente e em suas necessidades; demonstrar os fluxos assistenciais, com planejamentos terapêuticos seguros nos diferentes níveis de atenção; e estabelecer o “percurso assistencial” ideal dos indivíduos nos diferentes níveis de atenção de acordo com suas necessidades.

A médica esclareceu que as linhas de cuidado foram criadas sob a perspectiva do cenário de saúde pública brasileira e alertou que a implantação deve ter a Atenção Primária em Saúde como gestora dos fluxos assistenciais, responsável pela coordenação do cuidado e ordenamento das redes de atenção à saúde.

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